CLUSTERS: Avaliação de Desempenho, Vantagens e Desvantagens
É imprescindível dentro de qualquer infraestrutura de rede a avaliação de desempenho para saber se determinada solução têm sido viável e efetiva no cumprimento do processamento e transmissão de dados. Para tal, devemos analisar basicamente três fatores, e levantar suas curvas para diferentes números de nós. Esses fatores são: speed up, eficiência e overhead.
Por fim, a implementação de clusters pode baratear significativamente a execução de um projeto, contudo deve-se escolher a infraestrutura de rede mais adequada para evitar a sobrecarga no sistema. Contudo, também é importante destacar que os cluster de computadores não são bons para resolver problemas que exijam constante troca de informações, pois o tempo, limita-se pela tecnologia de rede, entretanto, o programador pode aumentar a carga e assim diminuir a troca de informação entre os nós, diminuindo assim necessidade de troca de informações reduzindo o tempo de espera.
O speed up ou Aceleração (Sp) é uma métrica usada para medir o desempenho de uma aplicação paralela. É definida pela razão do tempo gasto para a execução sequencial e o tempo gasto da execução paralela em p processadores idênticos.
A eficiência é uma medida que mostra quanto da potência computacional disponível que foi utilizada no processamento. É apresentada como a razão entre a Aceleração e o número de processadores é dada em porcentagem e é muito útil para se perceber o quanto foi perdido em tráfego de rede. Ela indica qual foi a melhora alcançada ao se acrescentar um determinado número de nós.
O overhead é um parâmetro que indica uma melhora de performance do cluster como se fosse uma só máquina. Com o overhead também podemos entender o quanto de tempo está sendo perdido com o tráfego de rede.
Além disso, para avaliar a real necessidade de uma clusterização computacional, é necessário rever suas vantagens e desvantagens para concluir a viabilidade da implementação de um modelo de computação distribuída como o clustering.
A utilização de clusters de computadores tem diversas vantagens, segue as principais consideradas:
- EXPANSIBILIDADE
- EXPANSIBILIDADE
A implementação de clusters torna o sistema facilmente expansível, dado que, para expandir o poder de processamento, basta apenas incluir um novo nó ao cluster.
- BAIXO CUSTO
Haja vista os clusters podem ser implementados com computadores convencionais até mesmo de diferentes especificações, o custo não fica limitado a apenas um único fornecedor, dessa forma clusters de computadores são bem mais econômicos que supercomputadores, por exemplo.
Haja vista os clusters podem ser implementados com computadores convencionais até mesmo de diferentes especificações, o custo não fica limitado a apenas um único fornecedor, dessa forma clusters de computadores são bem mais econômicos que supercomputadores, por exemplo.
- ALTA DISPONIBILIDADE
Um nó que está desativado não prejudica o sistema como um todo, levando em consideração que também, para a manutenção não é necessário tirar cluster inteiro de funcionamento, apenas o nó com problemas.
Um nó que está desativado não prejudica o sistema como um todo, levando em consideração que também, para a manutenção não é necessário tirar cluster inteiro de funcionamento, apenas o nó com problemas.
- TOLERÂNCIA A FALHAS
Como os clusters de computadores funcionam de maneira paralela e distribuída, caso uma nó venha a falhar, é possível que os dados das operações não se percam totalmente, pois há a possibilidade de redirecionamento da carga de processamento para outro nó que esteja ativo.
- BALANCEAMENTO DE CARGA
Cluster de computadores também podem ser formados de forma heterogêneas (com máquinas de configurações diferentes), sendo assim é possível realizar o balanceamento de carga para as máquinas com maior e menor processamento para executar tarefas distintas.
Cluster de computadores também podem ser formados de forma heterogêneas (com máquinas de configurações diferentes), sendo assim é possível realizar o balanceamento de carga para as máquinas com maior e menor processamento para executar tarefas distintas.
Como toda tecnologia, clusters de computadores também possuem desvantagens e cabe ao pesquisador ou projetista fazer o levantamento de prós e contras na hora de implementar um sistema desse tipo, segue as principais desvantagens:
- MANUTENÇÃO
Por o cluster ser facilmente expansível, o sistema computacional pode se tornar muito grande, e a manutenção do sistema pode se tornar uma tarefa imensamente grande pois cada máquina em um clusters devem ter todos os seus componentes em perfeito estado de funcionamento.
Por o cluster ser facilmente expansível, o sistema computacional pode se tornar muito grande, e a manutenção do sistema pode se tornar uma tarefa imensamente grande pois cada máquina em um clusters devem ter todos os seus componentes em perfeito estado de funcionamento.
- MONITORAMENTO
Monitorar as informações trocadas em cada nó pode ser um problema dependendo como foi configurado o cluster, levando em consideração a expansibilidade do cluster.
- GARGALOS
Como a comunicação de clusters de computadores ocorrerem por uma tecnologia de rede, a troca de informação se transforma no principal gargalo, uma vez que a transmissão de rede é bem lenta se comparada à troca de informação com um barramento de um sistema de memória compartilhada, entretanto, é possível realizar ajustes de granulosidade para diminuir esse problema.
Por fim, a implementação de clusters pode baratear significativamente a execução de um projeto, contudo deve-se escolher a infraestrutura de rede mais adequada para evitar a sobrecarga no sistema. Contudo, também é importante destacar que os cluster de computadores não são bons para resolver problemas que exijam constante troca de informações, pois o tempo, limita-se pela tecnologia de rede, entretanto, o programador pode aumentar a carga e assim diminuir a troca de informação entre os nós, diminuindo assim necessidade de troca de informações reduzindo o tempo de espera.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.ic.unicamp.br/~ducatte/mo401/1s2010/T2/107077-t2.pdf
http://www.biocristalografia.df.ibilce.unesp.br/publications/pdf/a39_cluster_first.pdf
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